O contrato do Paulinho se encerra o meio do ano e o do Fagner, no final... Daí então espero que entremos num outro ciclo de contratações e expectativas. Prioridade é pagar as dívidas e colocar as contas em dia. Nada de contratar medalhão em fim de carreira (ainda que tenha ido bem no Corinthians em algum momento) com salários estratosféricos. Corinthians não pode ser previdência privada de nenhum jogador e tampouco, instituição de caridade.

@leo.cardoso1 concordei com o post do colega sobre o Cássio em praticamente tudo, com exceção de quando citou a religião, contextualizando como se ela fosse um atestado de idoneidade. Religião, qualquer que seja, jamais deveria ser usada em tais situações.

Lembrando que religião não se confunde com a ideia de Deus (ou qualquer outro nome em que as pessoas acreditam). A religião precisa de um Deus, não Este daquela. E um salve aos ateus e agnósticos, tão mal compreendidos e reconhecidos por aí...hahaha

Em tempo: Carlos Miguel é mais pronto, hoje, do que o Cássio estava em 2012. Se terá uma história tão grandiosa, só o tempo dirá...

E vai Corinthians!

Pra jogar os dois juntos, iniciando o jogo, a meu ver, é num 442, com Raniele, Bidon na retenção e Wesley e Yuri Alberto no ataque.

O Cássio terá mais três anos de contrato (ainda que falhe, vai receber lá no Cruzeiro), o Carlos Miguel vai ter sequência como titular (e tem potencial e condição de assumir a meta corintiana definitivamente) e o Corinthians, provavelmente vai receber alguma quantia pela saída do Cássio. Vida que segue, viremos a página.

Obs.: Corintiano que tiver bom senso tem que apoiar o Carlos Miguel incondicionalmente...nada de síndrome de pessoa abandonada no altar.

Sigamos.

Muito bem lembrado!

Pra suscitar a reflexão, Corintianada:

Podemos tirar aprendizado de dois de nossos rivais, Palmeiras e São Paulo, que passaram por situação parecida, com Marcos e Rogério Ceni.

Eu tenho 41 anos e a primeira memória que tenho de grandes goleiros, é de Veloso no Palmeiras, Zetti no São Paulo e Ronaldo no Corinthians.

O Palmeiras, depois de Veloso teve o Marcos, campeão da Libertadores e Campeão mundial em 2002, pela seleção. Só que em vez de ficar lamuriando a perda do ídolo, seguiram em frente. Tiveram bons goleiros, uns melhores, outros piores, mas vários deles fizeram história recente no clube deles (Prass, Jailson, Weverton, sem contar Cavalieri, Bruno, que tiveram sequência nas próprias carreiras).

O São Paulo, depois de Zetti, teve o Ceni, pra muitos, o maior ídolo do clube deles. Rogério, inegavelmente, quis bater diversos recordes pessoais e nas últimas três temporadas que atuou, foi muito aquém do que já havia sido... Até hoje, não acharam um substituto pra ele, ou seja, há várias viúvas do Ceni por aí, inclusive o próprio São Paulo.

Dito isto, onde quero chegar? Cássio é ídolo sim do Corinthians, inegavelmente, mas precisamos definir qual caminho seguir. Tocar em frente, com todo respeito à história do Cássio, e, para tanto apoiar o Carlos Miguel, ou fazermos como o São Paulo e ficar a mercê da história de um ídolo do clube.

Assim, pra fechar a reflexão: para o Cássio, é bacana ficar no banco do Carlos Miguel? Se sim, ele renovaria pra ganhar 1/3,1/4 do que ganha hoje? (Imagino que todo corintiano deva saber que para o salário do Cássio não é razoável pagar essa "bala" pra ficar no banco, não? ).

Deste modo, o Cássio aceitar uma proposta de um clube rival com contrato longo (melhor pra ele) e a gente apoiar o Carlos Miguel na meta do Corinthians me parece ser o caminho a ser seguido.

O Corinthians é a melhor previdência privada do futebol brasileiro...

(Obs. : uma coisa é reconhecer a grande história de um ídolo do clube, outra coisa e bancar a aposentadoria do jogador)

Ele vai abaixar o salário dele? Receber 1/3,1/4 do que recebe hoje? Do contrário, gente, não dá...

Corintianada, vai ser difícil, mas temos que colocar a casa em ordem: contratação pontual (tipo Raniele, Garro) e o resto é molecada.

Sem criar expectativa de título, o caminho é esse, até ajustar as finanças.

Quanto custa Cássio, Fagner, Paulinho, Coronado (que chegou agora mas não vai aguentar o ritmo do nosso calendário), Romero, Mosquito? (Pra citar alguns, apenas)

No auge, o custo-benefício deles valeu a pena, hoje em dia, não mais.

Nos último anos revelamos bons jogadores, uns melhores, outros nem tanto, mas pra botar ordem na casa, serviam (ganhavam pouco, entregavam alguma coisa, e renderam financeiramente
(Arana, Robert Renan, Murillo, Moscardo, Bidon, Wesley, até mesmo o Adson ajudou em algum momento).

Temos estádio (que falta muito pra se pago), história e, principalmente, Torcida. Precisamos de um time competitivo, voluntarioso e bem treinado.

Temos que cortar na própria carne, é isso.

Falo dessa questão a algum tempo, enquanto não botar a casa em dia, financeiramente, esse inferno não terá fim...

Nada de ficar repatriando ídolo que custa caro (tipo Paulinho, RA, etc) e, tampouco, pagar caro pra jogador acima de 30 e com histórico de lesões (Coronado, por exemplo).

E contração pontual (tipo Raniele e Garro) e o resto, botar a molecada... Não temos outra opção

Enquanto não colocar a casa em dia, não vamos mais bater de frente com Palmeiras e Flamengo.