Jackson Nobre
Jovem, evidente que seu texto tem várias verdades...estamos vivendo uma geração do imediatismo...isso vale para tudo...qualquer dúvida, ninguém pensa mais, acessa um telefone e já obtém a resposta...isso serve até para o futebol. Se não ganhar de forma imediata já não serve mais...só temos que lembrar que o nosso gigantismo foi jogado pela janela por gestões bem estranhas que tivemos...entrou uma turma nova e estamos dando um tempo para eles..o nosso presidente fala demais, precisa trabalhar em silêncio e arrumar a casa primeiro...aliás, só falar nos bastidores, um outro ponto onde estamos sendo massacrados...basta ver jogos na Copa do Brasil contra o São Paulo (gol de mão) e penal não dado contra o Flamengo...um campeonato se ganha, também, sendo respeitado nos bastidores, algo que também perdemos...dá para recuperar
em Bate-Papo da Torcida > Novo tipo de torcedor, o Zé Mesário!
Em resposta ao tópico:
Fiz um tópico recente falando da grandeza do Corinthians frente a seus rivais e que temos a faca e o queijo na mão para nos reestruturarmos em menos tempo que Palmeiras e Flamengo porque SOMOS maiores do que eles.
Pronto!
Foi aberta a temporada do torcedor Zé Mesário. Isso! Zé Mesário, aquele que fica pedindo título pra todo mundo que passa na frente, igual mesário de eleição, achando que a grandeza de um clube se resume a isso: número de títulos.
Os mais antigos vão lembrar do desenho Corrida Maluca, em que o Mutley ficava toda hora: medalha, medalha, medalha... Zé Mesário fica assim: título, título, título.
Não importa o Corinthians ter a maior e mais ativa torcida do Brasil. Ser o último time sulamericano a bater um europeu, já ter mobilizado mais de 100 mil pessoas de um estado para outro pra ver um jogo ou ter mandado mais de 30 mil para o outro lado do mundo pra coroar uma campanha maravilhosa como foi a de 2012.
Ter ídolos entre ídolos. Heróis entre heróis, como nenhum outro. Nah, nada disso importa para o Zé Mesário.
O negócio dele é o imediatismo. Sem título, sem amor. Sem título, a cabeça do treinador. Sem título, um péssimo torcedor. Sem título, o mural do perdedor.
Medalha, medalha, medalha...
Mutleeeeey, faça alguma coisa!
E vai, Corinthians!