O Corínthians sempre inovou em estratégias, e está mais do que na hora de criar uma nova tendência no futebol atual, que está com pouco dinheiro.

Pra começar, vender todos os jogadores com salários acima de 100 mil reais, e estipular um teto máximo neste valor. Isso não significa que terá que pagar 100 mil para cada jogador. Este valor é o teto máximo.

Começar um trabalho forte na base e profissionalizar todos os destaques com salário inicial em torno de 10 a 20 mil reais, e colocar no elenco profissional. Todos os jogadores terão esta média salarial. A base será de atletas novos, mesclado com 2 ou 3 atletas mais experientes, e que aceitem ganhar menos de 100 mil reais mensais. É difícil? Depende do enfoque que a diretoria der ao projeto.

O Corínthians tem que ter ciência de que tem uma dívida absurda que contraiu para a construção do estádio. Não tem como fugir dela. O que tema fazer é renegociar e ir pagando.

Fazer pacotes de venda de ingressos para a torcida e trazer o torcedor mais para dentro das decisões do clube, como um conselho consultivo, por exemplo.

Esta forma de gestão irá evitar vícios de direção e corpo mole de elenco, pois todos estarão no mesmo patamar salarial. É claro que não contaremos com grandes contratações de renome, mas iremos construir esses craques em nossa base.

A contratação do técnico tem que ser totalmente compatível com o projeto. Tem que ser um nome que trabalhe a potencialização da base e saiba trabalhar valores com os jogadores.

A torcida também deve ser peça fundamental nesta transformação, pois tem que ter consciência que, nos primeiros anos, será muito difícil brigar por títulos e apoiar incondicionalmente esta nova fase do time.

Ou o Corínthians toma uma nova perspectiva de gestão, ou irá quebrar.

Acredito que, dando certo este modelo, o Timão será pioneiro nesta forma de gestão, levando com o tempo outras equipes a adotá-la.