Matheus Guimarães
Fábio Santos não suporta uns 4 jogos em sequência. Já vimos isso no início do ano. Quando ele foi exigido em uma sequência.
O esquema no papel é bom, trocaria algumas peças. O Milan tinha o gattuso que anos atrás seria o nosso Ralf. Hoje em dia não temos esse jogador de pegada, para recuperar a bola e estar em todos os lados do campo. Imagino que possa vir a ser o Xavier, mas não entendo o porque não ter sequência o menino.
em Bate-Papo da Torcida > Ao melhor estilo Milan (2006-2007), a formação que o Corinthians...
Em resposta ao tópico:
O Milan treinado pelo grande treinador Carlo Ancelloti.
O Milan era escalado com a formação 4-3-1-2, um time que era muito bem encaixado defensivamente, não cedia espaços no meio de campo, uma verdadeira muralha, e com a bola nos pés sabia bem o que fazer, jogadas em velocidade com Kaká a grande estrela do time.
A defesa era muito solada, a linha defensiva não desmontava, Jankulovski, Maldini, Nesta e Oddo eram muito seguros defensivamente, bloqueavam a entrada da área como 4 zagueiros. Com a bola, Jankulovski e Oddo tinham de avançar, e essas jogadas funcionavam bem, quando Oddo avançava, Jankulovski ficava mais recuado e assim vice e versa.
O Milan jogava com seu jogador mais técnico como 1° volante, Pirlo dominava o meio de campo, não era bom marcador, mas seus lançamentos longos e suas assistências que cortava o meio de campo sempre acha Kaká em velocidade, isso era considerado meio gol sempre que o Milan acionava essa jogada.
Na frente do Pirlo, dois jogadores marcadores, de muita raça e entrega, que não desistia de uma bola, dois cães de raça que dava sempre o bote, e não deixava o adversário ter sossego, Gattuso e Ambrosini, tinha funções claras, marcar e não ceder espaços no meio de campo, sem a bola recuava ainda mais formando na frente da linha de zagueiros 3 volantes, Pirlo cortando a linha de passes, com Ambrosini e Gattuso dando o bote.
Na frente desses 3 jogadores tinha o jogador técnico, que sabia ajudar na marcação, Seedorf quando tinha bola tinha uma missão clara, acelerar o jogo até o último terço de campo, ali tinha dois craques, Inzaghi e Kaká, que decidiam os jogos para a equipe Rossonera.
Kaká que antes jogava isolado na ponta, teve mais Liberdade neste sistema, parecia que estava em todos os cantos do ataque, com a bola no pé, era jogadas de velocidade em direção ao gol, esse era o objetivo do Kaká, a equipe toda se desdobrava em marcar, quando roubava a bola, Kaká se posicionava, livrava da marcação e recebia livre para acelerar até o gol, as vezes servia Inzaghi outras tantas vezes era gol.
O time do Milan não era cotado para ser campeão naquela época, mas sua defesa o capacitou a sonhar alto, e Kaká fazia magias no ataque fez com que o Milan conquistasse a Europa.
Acho que o melhor estilo para esse Corinthians era jogar neste sistema, um time muito organizado defensivamente, dando liberdade para Luan, Gustavo Silva e Mateus Vital acelerar o jogo e pegar as defesas no contra-ataque desorganizadas, ao invés de prender o Gustavo na ponta, dar liberdade para ele atacar em velocidade com a bola. Isso é juntar o útil ao agradável, já que não temos um bom centroavante, e não temos jogadores diferenciados para jogar com a posse da bola, o método e jogar com sistema defensivo seguro e um time com velocidade no contra-ataque.
Vai, Corinthians!
