Técnico do Corinthians reclama de pênalti contra Estudiantes e comenta falta de reclamações do time
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Por Victor Godoy, Vitor Chicarolli e Rodrigo Vessoni
Luxemburgo apontou que a pressão dos argentinos é característica de sua cultura, mas que os brasileiros não devem entrar nisso
Jhony Inácio/Meu Timão
Apesar da vitória, o jogo entre Corinthians e Estudiantes, da Argentina, ficou marcado por diversos lances polêmicos por parte dos hermanos. O momento mais citado foi aos 21 minutos da segunda etapa, quando um defensor argentino colocou a mão na bola duas vezes durante uma dividida com Maycon e nada foi marcado. Para Luxemburgo, o árbitro não pode falhar assim em jogos decisivos.
"O pênalti eu acho que foi e a possibilidade de fazer o gol era muito grande. Acho que isso faz uma diferença num jogo tão complicado, onde a equipe tem qualidade. O Fábio foi importantíssimo num primeiro lance quando faz a cobertura do Murillo, que fez a cobertura do Gil por dentro. Se eles fazem aquele gol, seria complicado. Num jogo difícil, uma penalidade máxima, com VAR, tem que marcar", começou o treinador.
Na manhã desta quarta, a Conmebol divulgou o diálogo do VAR em que Jesús Valenzuela e Ángelo Hermosilla afirmam que o jogador argentino coloca a mão na bola por uma reação, isto é, sem intenção. Passada essa discussão, Luxemburgo comentou sobre a pressão que os jogadores nascidos na Argentina costumam colocar na arbitragem e que os brasileiros erram ao tentar igualá-los.
"Uma coisa que é importante... Os argentinos, quando apitam uma falta, vai cinco, seis caras para cima do juiz, eu lembrei do Newell’s quando fomos para a discussão e eles fizeram o gol. Cara, deixa eles... é a característica de um time argentino, eles sabem fazer isso, é um ambiente que eles se sentem bem, mas eu não tenho que entrar nesse ambiente. Se você entrar no ambiente deles, é complicado”, encerrou.
No decorrer dos 90 minutos, o Corinthians cometeu 13 faltas e recebeu dois cartões amarelos, enquanto o Estudiantes fez 11 faltas e três jogadores saíram de campo advertidos. Com a bola no pé, o Timão teve menos posse, mas realizou mais chutes e acertou o gol adversário mais vezes, além de ter vencido o confronto.
Com a vantagem, a equipe comandada por Luxemburgo volta a enfrentar o Estudiantes na próxima terça, dia 29, na Argentina. Bastando o empate para a classificação, o Timão busca segurar o resultado fora de casa. Quem sair classificado enfrenta o vencedor entre Fortaleza e América-MG na semifinal.
