Alessandro cita problemas na justiça e aponta vendas de jogadores como forma de pagar contas
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Por Maria Beatriz de Teves, Vitor Chicarolli e Rodrigo Vessoni
O diretor de futebol do Corinthians, Alessandro, atravessou a zona mista na última quinta-feira para responder a diversas questões. Durante o encontro, mencionou os problemas recentes enfrentados pelo clube na esfera judicial e destacou que as vendas de jogadores têm sido uma alternativa para quitar as contas.
“Você falou sobre uma ação trabalhista, resolvida, ganha, e o atleta vai receber os valores. Ao longo desses dois anos e meio, aconteceram inúmeras. Reflexo de longos anos de situações delicadas financeiramente do clube. Nosso problema não é o Ramiro, é muito maior. Nosso problema não é de agora e temos buscado solucionar. Vamos mostrar o que foi pago nos últimos anos, além da receita. Uma das formas de arrecadação são vendas de atletas. Negociações se fazem necessárias para pagar contas”, falou o dirigente.
A ação dita por Alessandro no início de sua declaração diz a respeito de Ramiro, que exige um pagamento de R$ 4,7 milhões em FGTS, verbas rescisórias e multas. Além disso, no início do ano, o jogador já havia entrado com ação, alegando falta de pagamento de direitos de imagem, e obteve uma vitória no valor de R$ 3,2 milhões.
Outro problema judicial recente envolveu o lateral Michel Macedo, que processou o Corinthians em maio de 2022. O clube foi condenado em segunda instância pela Justiça do Trabalho a pagar uma quantia estimada em R$ 1,5 milhão. Alessandro comentou sobre o caso, destacando a importância de buscar soluções adequadas.
“Tivemos outras tantas. São ações que vêm transcorrendo, que duram anos. Chega uma hora que é finalizada e o Corinthians tem que fazer os pagamentos. Não dá pra direcionar nesse momento. Tivemos uma pandemia terrível. Só precisamos ser justos e não colocar na conta de ninguém. Temos que olhar os problemas e encontrar soluções”, concluiu.