O goleiro Caíque França não seguirá no Corinthians em 2022. O contrato do arqueiro chega ao fim este ano e não será renovado para a próxima temporada.

A informação foi divulgada pelo GloboEsporte.com. O goleiro, que chegou no Corinthians ainda nas categorias de base, teve a oportunidade de aprender de perto com Cássio, mas encontrou dificuldades para superar o arqueiro camisa 12, titular absoluto da meta alvinegra.

"É muito bom estar em um clube como o Corinthians, mas o jogador também precisa jogar, tanto que ano passado fui para o Oeste pegar bagagem. Todo jogador quer jogar, e o goleiro é mais difícil. Estou em busca de um novo desafio, jogar uma temporada. Vai ser bom para mim, estou novo, é importante tentar meu espaço em outro lugar. Quando você tem uma referência na posição é difícil jogar, ainda mais sendo o Cássio, que se cuida e está sempre jogando", detalhou o atleta em entrevista para o portal.

"A sensação é de agradecimento, muitas vezes as coisas não acontecem do jeito que a gente quer, ciclos se iniciam e se encerram, esse foi um que se encerrou. Foi bem vitorioso desde a base, no profissional não joguei tanto, mas estava presente em alguns títulos. É de agradecimento", pontuou logo em seguida.

Caíque teve a oportunidade de entrar em campo com o manto alvinegro 15 vezes ao longo de seus anos com a equipe profissional. Sem conseguir se firmar, no entanto, o jovem acumulou empréstimos para ganhar rodagem, como foi recentemente contra o Oeste.

"Quando você sobe para o profissional, tem toda a felicidade, a mídia, mas com o passar dos anos vai querendo jogar, isso é natural na vida de todo atleta. Não só goleiro, mas em qualquer posição. Tem que buscar espaço, nem que seja em outro clube", disse o atleta, reafirmando o objetivo de ganhar novas oportunidades na vida.

Antes de deixar o clube oficialmente, o atleta falou sobre seu momento mais marcante com a camisa alvinegra. Com 18 anos no clube, ele escolheu o jogo diante do Fluminense, que acabou em título Brasileiro em 2017, como o mais importante.

"O título da Copa São Paulo (de 2015) foi bem relevante. Na base, ganhei duas Copinhas (2012 e 2015), Paulista, Brasileiro, praticamente tudo. No profissional, o título de 2017 foi marcante. Cássio estava na Seleção, Walter machucou. Joguei o jogo do Fluminense, o do título, o mais marcante dentro do clube", expôs.

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