Do Fórum do Meu Timão direto para a camisa do Corinthians Feminino
Entrevista de Ana Paula Araújo
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Para quem não entendeu, eu explico. O Corinthians fechou um patrocínio para a barra frontal da camisa do feminino e esse investidor saiu daqui do nosso fórum. Inclusive, foi aqui que ele abriu um tópico a fim de conseguir o contato do clube para negociar o acordo!
O nome dele é Flávio Ferrari, 36 anos, pai de três meninas (todas corinthianas), morador de Piçarras-SC, mas natural de São Paulo. Dono da TellVoip - que nasceu em 2007 - e estampará sua marca na camisa do Timão Feminino até dezembro.
Homem simples e de família. Uma pessoa normal como todo corinthiano e que frequenta o Meu Timão, foram as palavras usadas por ele para se definir.
Entrei em contato porque fiquei impressionada com o fato de um torcedor que é do nosso convívio resolver patrocinar o Corinthians Feminino.
Bacana, né? Vamos conhecer mais dessa história.
A ideia do patrocínio e o porquê
Questionado sobre o motivo que o levou a investir no feminino ele foi direto: tem visibilidade, dá show e é vencedor. O amor pelo Corinthians o fez querer patrocinar o clube.
"Hoje, o time feminino é o que mais dá orgulho ao corinthiano. Modalidade que está crescendo e que acredito de verdade que em 2021 terá ainda mais conquistas.", afirmou.
Ele não acompanha só o Corinthians Futebol Feminino, está sempre ligado em tudo: feminino, masculino, basquete. Disse que as meninas jogam com alegria e é muito gostoso de acompanhar.
"Quem dera o masculino atual jogasse como elas.", disse.
Se o fórum o influenciou em algo
Para que não conhece e quer conferir o perfil do Flávio, clique aqui. Viu lá? Ele é membro desde 2013, tem quase oito anos de comunidade e é muito assíduo. Comenta, participa, dá sua opinião e ainda investe no clube!
"O fórum eu acompanho o dia todo. Sempre vejo as pessoas falando do feminino, vejo orgulho nas palavras delas e isso me fez ter o desejo de fazer algo diferente. E deu certo.", me contou.
História de família
Paulista, viveu até os 15 anos na Freguesia do Ó e seu mudou para Campinas. Nunca esqueceu do primeiro título Brasileiro, em 1990. Sofreu em 1993 nas finais do Paulistão, ainda acompanhando pelo rádio. Lembra do Marcelinho e Elivelton, heróis de 95.
O amor só aumentou com o passar dos anos.
Assistiu várias partidas na arquibancada do Pacaembu. Só que em 2014 resolveu se mudar com a família para Santa Catarina, mas sempre vai à Neo Química Arena quando está em São Paulo.
O legado como corinthiano vai sendo passado para frente através de suas três lindas filhas. Todas corinthianinhas, segundo ele.
Sobre filhas e a valorização do futebol feminino
Quis saber do Flávio o que ele acha do incentivo à modalidade feminina, ainda mais sendo pai de meninas e se tem o sonho de que alguma delas (ou todas) se torne jogadoras.
"Acho importante demais a valorização das mulheres em todos os ramos e mercados. Eu não tenho pretensão de nada ainda com relação a elas, só quero que sejam felizes e honestas. O que escolherem sempre terão meu apoio como pai.", afirmou.
"Como marido e pai, convivendo com quatro do sexo feminino, passei a ver a necessidade ainda maior que nós homens temos de valorizar as mulheres. Mães, esposas, filhas são realmente especiais.", completou.
Um recado
"O recado que quero deixar é que o Corinthians tem a mais fiel e apaixonada torcida do mundo e, por isso, merece estar no topo de tudo que disputa. A Tellvoip acredita que este apoio será fundamental para continuar ajudando o futebol feminino a se desenvolver e dar alegria para todos nós.", me contou.
"Corinthiano, maloqueiro e sofredor", se define.
Ao Flávio, eu só posso agradecer pela gentiliza em me atender, por ser membro tão assíduo do Fórum do Meu Timão e por patrocinar e incentivar o futebol feminino do Corinthians. Sua atitude só reforça o quando as meninas do Timão têm feito um trabalho esplêndido e de excelência. Além disso, mostra que não há barreiras geográficas que afastem um corinthiano do seu fanatismo.
Uma histórica bacana de contar e que você, com certeza, vai gostar muito de ler.
Obrigada Flávio e obrigada ao Futebol Feminino do Corinthians por ser um dos precursores do crescimento da modalidade no Brasil.
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